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As pesquisas esquentam! Segundo dados da Real Time Big Data, Nunes, Marçal e Boulos estão praticamente ombro a ombro na disputa eleitoral, com um empate técnico que promete sacudir o cenário político

  • nenscy3
  • 16 de set. de 2024
  • 3 min de leitura

Pesquisa divulgada nesta segunda mostra Nunes com 24%; Marçal e Boulos com 22% cada


A corrida pela Prefeitura de São Paulo está cada vez mais acirrada, e os números da última pesquisa mostram um cenário eletrizante. O prefeito Ricardo Nunes (MDB), o empresário Pablo Marçal (PRTB) e o deputado federal Guilherme Boulos (PSOL) estão tecnicamente empatados, prometendo uma disputa que pode mudar a qualquer momento. Segundo a pesquisa Real Time Big Data, divulgada nesta segunda-feira (16), Nunes lidera com 24% das intenções de voto, enquanto Marçal e Boulos vêm logo atrás com 22% cada um, uma diferença tão pequena que está dentro da margem de erro de três pontos percentuais.


Esse empate técnico coloca os três em uma briga direta pelo comando da maior cidade do Brasil, e o resultado é mais incerto do que nunca. A pesquisa, que ouviu 1500 pessoas entre sexta (13) e sábado (14), possui um nível de confiança de 95%, mostrando que a disputa está completamente aberta. Registrada no TSE sob o número SP - 08428/2024, a pesquisa foi encomendada pela Record TV, aumentando a credibilidade dos dados.


Após os três primeiros colocados, aparecem Tabata Amaral (PSB), que desponta com 9%, seguida por Datena, com 6%, e Marina Helena (Novo), com 3%. Interessante notar que, apesar de figuras conhecidas, Datena e Marina ainda não conseguiram captar a atenção do eleitorado de forma expressiva. Além disso, votos nulos e brancos somam 6%, enquanto 7% dos entrevistados preferiram não opinar.


No quesito espontâneo, onde os eleitores mencionam os candidatos sem que os nomes sejam apresentados, Marçal e Nunes continuam empatados, com 15% cada, seguidos de perto por Boulos, com 14%. Isso demonstra que a lembrança de ambos entre o público é forte e que a disputa pode virar a qualquer momento.


Agora, o que chama realmente a atenção é o crescimento meteórico de Pablo Marçal. Desde o primeiro levantamento, realizado em 2 de julho, o empresário saiu de 14% para impressionantes 22%. Mesmo que Ricardo Nunes tenha subido mais na pesquisa de 3 de setembro, de 20% para 24%, o avanço de Marçal está sendo observado com olhos atentos, principalmente pelo seu potencial de surpreender até os mais experientes analistas.


Boulos, por outro lado, tem vivido uma montanha-russa nas pesquisas. Ele começou liderando com 29%, caiu drasticamente para 20% no levantamento seguinte e agora recuperou um pouco, alcançando 22%. Esse sobe e desce demonstra que, embora tenha um público fiel, Boulos ainda precisa consolidar sua base se quiser chegar ao segundo turno.


E falando em segundo turno, a pesquisa também trouxe simulações interessantes. Se a disputa fosse entre Marçal e Boulos, teríamos um embate apertadíssimo, com Boulos liderando por apenas 1 ponto: 39% a 38%. Já entre Marçal e Nunes, o atual prefeito venceria com 42%, deixando o empresário com 32%. E no confronto entre Nunes e Boulos, a vitória seria ainda mais folgada para Nunes, com 47% contra 34% de Boulos. Ou seja, Nunes leva a vantagem quando se trata de um possível segundo turno, mas a margem não é insuperável para seus adversários.


Mas nem tudo é positivo para os candidatos. A rejeição, um fator crucial para definir os rumos de uma campanha, também foi analisada. E o maior problema nesse quesito é para Datena, com uma rejeição altíssima de 55%, o que praticamente inviabiliza sua candidatura. Boulos e Marçal não ficam muito atrás, com 51% e 50% de rejeição, respectivamente. Já Nunes, com 36%, ainda está em uma zona mais confortável, mas não pode baixar a guarda.


A aprovação dos mandatos também foi avaliada. Ricardo Nunes conta com o apoio de 53% dos entrevistados, enquanto 43% desaprovam sua gestão. Já o governador Tarcísio de Freitas (Republicanos) está um pouco melhor, com 56% de aprovação, contra 37% de desaprovação. Por outro lado, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) enfrenta um cenário mais dividido: 44% aprovam seu governo, mas 49% desaprovam, o que pode ter um reflexo importante nas eleições municipais.


Com esse cenário, uma coisa é certa: a disputa pela Prefeitura de São Paulo está longe de ser definida. Cada movimento dos candidatos pode alterar o rumo dessa história, e o eleitorado paulistano será decisivo para desenhar o futuro político da cidade.

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