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Descubra tudo sobre a delicada cirurgia de amputação do reto que Preta Gil enfrentou – um procedimento desafiador que mudou sua vida.

  • nenscy3
  • 15 de set. de 2024
  • 2 min de leitura

Há um ano, enfrentei a cirurgia conhecida como ressecção abdominoperineal do reto.

"Essa doença carrega um tabu enorme. Eu precisei amputar o reto, e não vou me envergonhar disso, porque essa é a minha realidade", declarou Preta, com coragem e transparência.


Créditos: reprodução/Instagram/pretagil


A cirurgia de amputação do reto é um procedimento que pode soar assustador, mas, infelizmente, é uma realidade para muitas pessoas, especialmente aquelas que enfrentam o câncer colorretal em estágios avançados. Quando o tumor se instala muito próximo ao ânus ou se torna agressivo demais, essa cirurgia é a única opção para remover completamente o câncer e dar ao paciente uma nova chance de vida.


Durante a cirurgia, tanto o reto quanto o canal anal são removidos, assim como parte dos tecidos ao redor, para garantir que não sobre nenhuma célula cancerígena. Parece radical, e é. Mas é uma medida necessária para evitar que a doença volte. Em muitos casos, após o procedimento, é preciso fazer uma colostomia permanente, onde as fezes serão eliminadas por uma bolsa coletora. Sim, isso pode mudar completamente o cotidiano da pessoa, exigindo adaptações, mas é um passo essencial para quem quer sobreviver e se livrar dessa ameaça.


Esse tipo de cirurgia não é indicado de forma leviana. Ela é recomendada quando o câncer está muito próximo ao esfíncter anal, o que impede outras cirurgias que preservariam a continência fecal. Também é uma opção para tumores que voltaram após tratamentos como quimioterapia ou radioterapia, ou quando são muito invasivos.


O câncer colorretal, infelizmente, é um dos mais comuns no Brasil, ficando atrás apenas do de mama e próstata. Ele pode surgir como um pequeno pólipo no intestino, que, se não tratado, pode evoluir para um tumor maligno. Os primeiros sinais podem ser sutis: sangue nas fezes, alterações na frequência ou na forma das fezes, ou até mesmo uma cólica abdominal que vai e vem. À medida que a doença avança, os sintomas ficam mais graves, com perda de peso, cansaço extremo e anemia.


A vida após uma cirurgia de amputação de reto não é fácil, mas ela pode oferecer uma nova chance, especialmente para quem enfrenta um diagnóstico de câncer. E, no final das contas, é isso que importa: viver e continuar lutando.

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